quinta-feira, 7 de julho de 2011

Glee sua História: Don't Stop Belinvin'





Você já deve ter ouvido essa pequena palavra que, quando dita, provoca algumas interjeições: GLEE.

A última temporada de seriados americanos foi abalada pela chegada de algo nada novo. Uma fórmula velha, com novas roupagens, mas que ganhou audiência astronômica, seja nos EUA, seja nos demais países, arrebatando, inclusive, grandes celebridades como fãs assumidos.


"GLEE" atraiu a atenção dos internautas nos últimos meses. Com uma ideia simples, sem grandes nomes e aspirações, arrebatou uma legião de telespectadores, "glee-ciados", e logo ganhou vários prêmios e uma temporada completa. Os primeiros episódios, apenas um teste de audiência, foram aprovados com nota máxima A+.

Temos uma legião de telespectadores esperando por esse estilo há algum tempo. São aqueles muito “velhos” para "High School Musical", mas que gostam do gênero musical. Glee usou uma uma fusão: "Ugly Betty" + "High School Musical" + "Beverly Hills 90210" (Barrados no Baile). Lembra de todos esses seriados e de como fizeram sucesso em suas épocas? E por que, então, "GLEE" fez tanto sucesso, repentinamente?

O seriado também tem o humor vigente no “momento” (o deboche) com o ritmo de musical ("High School Musical") e com as temáticas típicas de "Beverly Hills 90210" (conflitos da adolescência). Tem a vilã quase germânica clássica (Sue Silvester), a pobre conflito-eterno Rachel, as nada inteligentes líderes de torcida (Quinn Fabray e amigas), o galã desengonçado (Finn Hudson), o badboy (Puck), o gay “poc poc” (Kurt Hummel), a latina-oriental, a negra, o deficiente físico etc, etc, etc... ou seja, TODOS os estereótipos clássicos.

Em termos técnicos, o Glee Club seria um REFÚGIO para todos os adolescentes que sofrem com bullying nesta escola e, assim, formam um grupo de autoajuda, onde a tarefa comum é a música e a forma de expressar seus sentimentos através dela. Não é à toa que a letra L do nome Glee é representada pelos dedos indicadores e polegar, formando um L que significa "looser". Esta expressão, em inglês, é usada para denominar fracassados ou perdedores e muito utilizada nas escolas nas práticas de bullying.

Ao mesmo tempo que agrada ao público teen atual, o seriado remete os “adultos” a uma fase de suas vidas: a adolescência. Não que ela seja tranquila para aquele que o vivencia, mas depois dos conflitos dissolvidos e a maturidade alcançada, olhar para esses anos traz junto questões nostálgicas.

O segredo de "Glee" está nessa variedade de personagens, o que torna qualquer projeção possível, seja por identificação, seja por idealização. Some tudo isso a músicas pop clássicas e as músicas das paradas de sucesso. Bingo: receita pronta, sucesso garantido, por pelo menos duas ou três temporadas.



O ápice da primeira temporada foi um episódio especial, com músicas e performances homenageando Madonna. Tudo devidamente encaixado no enredo da série, para que não perdesse o rumo.

Um dos pontos altos desse episódio (15) é a treinadora carrasca, Sue Silvester¸ fazendo um cover perfeito de um videoclipe da música "Vogue", clássico dos anos 90. Ao final, todos se emocionam com uma versão do já considerado hino "Like a Prayer", tão questionador da religião em sua época.

"GLEE" acertou em cheio em homenagear aquela que é considerada a rainha do pop. Além de agradar aos já fãs do seriado, conseguiu arrebatar mais telespectadores. Recheado de coreografias e com um enredo clássico e quase clichê (meninos x meninas), o episódio levou a gargalhadas e reacendeu a empolgação de todos.

E não é só de Madonna que vive o clube Glee. Em episódios posteriores, questões como auto-imagem serão abordadas, usando como pano de fundo a clássica música "Beautiful" de Christina Aguilera. Depois veio Lady Gaga e comentários na internet falam de Britney e J-lo. Todas as divas querem estar, de maneira ou outra, neste seriado.

Talvez essa seja a possibilidade de se manter posteriormente a audiência. Sim, porque depois de alguns episódios a trama básica high-school-mimimi-sexualidade-gravidez-namoro vai acabar e, para segurar alguns picos de audiência, homenagear grandes nomes, como Michael Jackson, Abba, Cher etc, pode fazer com que o seriado se mantenha por mais alguns anos e chegue a média de 3 ou 4 - ideal para o lucros das emissoras.

E que venham outros episódios temáticos!

Fonte: Bol.com.br

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GLEE estreia na liderança na Globo


A estreia de "Glee", que foi ao ar na manhã deste sábado (02), rendeu altos índices de audiência para a Globo.


A série norte-americana registrou 10 pontos de média com picos de 11 e se isolou na vice-liderança no ranking do Ibope. "Glee" recuperou a liderança da Globo no horário, que vinha sendo ameaçada pelos desenhos do SBT.


Na mesma faixa em que "Glee" foi ao ar, o SBT teve 7 pontos e a Record teve 3.


Você já deve ter ouvido essa pequena palavra que, quando dita, provoca algumas interjeições: GLEE.

A última temporada de seriados americanos foi abalada pela chegada de algo nada novo. Uma fórmula velha, com novas roupagens, mas que ganhou audiência astronômica, seja nos EUA, seja nos demais países, arrebatando, inclusive, grandes celebridades como fãs assumidos.


"GLEE" atraiu a atenção dos internautas nos últimos meses. Com uma ideia simples, sem grandes nomes e aspirações, arrebatou uma legião de telespectadores, "glee-ciados", e logo ganhou vários prêmios e uma temporada completa. Os primeiros episódios, apenas um teste de audiência, foram aprovados com nota máxima A+.

Temos uma legião de telespectadores esperando por esse estilo há algum tempo. São aqueles muito “velhos” para "High School Musical", mas que gostam do gênero musical. Glee usou uma uma fusão: "Ugly Betty" + "High School Musical" + "Beverly Hills 90210" (Barrados no Baile). Lembra de todos esses seriados e de como fizeram sucesso em suas épocas? E por que, então, "GLEE" fez tanto sucesso, repentinamente?

O seriado também tem o humor vigente no “momento” (o deboche) com o ritmo de musical ("High School Musical") e com as temáticas típicas de "Beverly Hills 90210" (conflitos da adolescência). Tem a vilã quase germânica clássica (Sue Silvester), a pobre conflito-eterno Rachel, as nada inteligentes líderes de torcida (Quinn Fabray e amigas), o galã desengonçado (Finn Hudson), o badboy (Puck), o gay “poc poc” (Kurt Hummel), a latina-oriental, a negra, o deficiente físico etc, etc, etc... ou seja, TODOS os estereótipos clássicos.

Em termos técnicos, o Glee Club seria um REFÚGIO para todos os adolescentes que sofrem com bullying nesta escola e, assim, formam um grupo de autoajuda, onde a tarefa comum é a música e a forma de expressar seus sentimentos através dela. Não é à toa que a letra L do nome Glee é representada pelos dedos indicadores e polegar, formando um L que significa "looser". Esta expressão, em inglês, é usada para denominar fracassados ou perdedores e muito utilizada nas escolas nas práticas de bullying.

Ao mesmo tempo que agrada ao público teen atual, o seriado remete os “adultos” a uma fase de suas vidas: a adolescência. Não que ela seja tranquila para aquele que o vivencia, mas depois dos conflitos dissolvidos e a maturidade alcançada, olhar para esses anos traz junto questões nostálgicas.

O segredo de "Glee" está nessa variedade de personagens, o que torna qualquer projeção possível, seja por identificação, seja por idealização. Some tudo isso a músicas pop clássicas e as músicas das paradas de sucesso. Bingo: receita pronta, sucesso garantido, por pelo menos duas ou três temporadas.



O ápice da primeira temporada foi um episódio especial, com músicas e performances homenageando Madonna. Tudo devidamente encaixado no enredo da série, para que não perdesse o rumo.

Um dos pontos altos desse episódio (15) é a treinadora carrasca, Sue Silvester¸ fazendo um cover perfeito de um videoclipe da música "Vogue", clássico dos anos 90. Ao final, todos se emocionam com uma versão do já considerado hino "Like a Prayer", tão questionador da religião em sua época.

"GLEE" acertou em cheio em homenagear aquela que é considerada a rainha do pop. Além de agradar aos já fãs do seriado, conseguiu arrebatar mais telespectadores. Recheado de coreografias e com um enredo clássico e quase clichê (meninos x meninas), o episódio levou a gargalhadas e reacendeu a empolgação de todos.

E não é só de Madonna que vive o clube Glee. Em episódios posteriores, questões como auto-imagem serão abordadas, usando como pano de fundo a clássica música "Beautiful" de Christina Aguilera. Depois veio Lady Gaga e comentários na internet falam de Britney e J-lo. Todas as divas querem estar, de maneira ou outra, neste seriado.

Talvez essa seja a possibilidade de se manter posteriormente a audiência. Sim, porque depois de alguns episódios a trama básica high-school-mimimi-sexualidade-gravidez-namoro vai acabar e, para segurar alguns picos de audiência, homenagear grandes nomes, como Michael Jackson, Abba, Cher etc, pode fazer com que o seriado se mantenha por mais alguns anos e chegue a média de 3 ou 4 - ideal para o lucros das emissoras.

E que venham outros episódios temáticos!

Fonte: Blog do Kadaj Neto
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GLEE estreia na liderança na Globo


A estreia de "Glee", que foi ao ar na manhã do sábado (Dia 02/07/2011), rendeu altos índices de audiência para a Globo.


A série norte-americana registrou 10 pontos de média com picos de 11 e se isolou na vice-liderança no ranking do Ibope. "Glee" recuperou a liderança da Globo no horário, que vinha sendo ameaçada pelos desenhos do SBT.


Na mesma faixa em que "Glee" foi ao ar, o SBT teve 7 pontos e a Record teve 3.

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